Reflexões sobre uma corrida
Os participantes foram de lancha para o outro lado da Baía de Guanabara e voltaram correndo.
Dentre milhares de participantes, nossa igreja teve dois representantes: Rosalía Lopez e Paulo Pedro.
Soube
pela Rosalía que a corrida lhe reservou muitas emoções: a primeira,
quando encontraram-se o Paulo Pedro e ela - irmanados nessa corrida que
promove saúde, integração e bem estar. Certamente, lembraram-se que
também correm juntos a maratona da vida cristã, não por uma medalha
perecível, mas pela coroa da vida.
Dele não soube mais nada, porque cada qual correu em um pelotão, pois a corrida tem grupos divididos por sexo e faixa etária.
Mas
Rosalía me contou que também se emocionou em cima da ponte ao ver como
nosso Rio de Janeiro é belo e chorando correu abraçada com outra
participante alguns kilometros, ambas aos prantos, emocionadas com a
paisagem. Também abraçados nos encontraremos por sobre o mar de cristal
com Cristo Jesus, e embora não haja mais lágrimas de tristeza, eu
acredito que o choro de felicidade sempre teremos.
Por fim, contou-me a Rosalía que, quase ao final, a
menos de 200 metros, pensou em desistir de tanto cansaço, e falou: Vou
parar. Foi quando apareceu um espectador que a animou e correu com elas
os últimos metros da maratona, incentivando-a e impedindo-a de parar tão
perto da recompensa. Temos que abrir nossos olhos porque talvez muitos
dentre nós estejam cansados e, como é importante para eles que os
observemos e segurando seu braço digamos: Vamos em frente, a vitória
está bem próxima.
Mirian Pitta
Mirian Pitta